Compositor: Palisades Guzman
A noite pressiona contra o vidro
Eu ando pelas rotas vazias
Meus passos ecoam, memórias me agarram
E preenchem a crescente escuridão
Eu uso meu silêncio como um escudo
Uma calma que ninguém pode quebrar
A tempestade está enterrada bem fundo
Esperando sua aposta
Eu sou o fogo que você nunca verá
A mão que atinge a necessidade
Eu peso a perda, eu conto os mortos
E alimento as chamas, as vidas que sangrei
Pelos corredores estéreis, eu me movo sem ser vista
Meu propósito é afiado, minha respiração é fraca
Para acabar com a mão que forjou minhas correntes
Eu ando pelo caminho do pecado
Sem voltar atrás, sem me libertar
A causa consome o que resta de mim
Eu sou o fogo que você nunca verá
A mão que atinge a necessidade
Eu peso a perda, eu conto os mortos
E alimento as chamas, as vidas que sangrei
A máscara caiu, o fogo ainda queima
Mas eu não sei mais para onde ir
A causa permanece, a noite é longa
Mas, sem ele, onde é meu lugar?